Meio ambiente, desenvolvimento e democracia: SAPE, a difícil trajetória do movimento ambientalista em Angra dos Reis

O Movimento Ambiental surge em Angra dos Reis na década de 80 em reação às profundas transformações sócio-ambientais acarretadas por grandes investimentos federais no município, em especial a construção da rodovia Rio-Santos e a implantação das usinas nucleares. Seu cenário reúne as atenções do incipiente movimento ambientalista nacional, que realiza grandes manifestações antinucleares; e o movimento pela redemocratização da cidade, impedida de realizar eleições municipais pela Lei de Segurança Nacional. A contribuição do movimento ambientalista na gestão territorial e ambiental da região e na consolidação da democracia brasileira é analisada pelo viés da trajetória da SAPE – Sociedade Angrense de Proteção Ecológica – uma organização social sem fins lucrativos, atuante desde sua fundação em 1983. A análise utiliza-se do conceito de espaço para retratar a experiência nos diferentes campos sociais onde a instituição atuou; a partir de seus registros documentais, detalhamento das atividades desenvolvidas e depoimentos – necessários para a identificação dos elementos discursivos e escala da intervenção realizada. A sistematização é realizada tomando-se três diferentes períodos (1983-1991; 1992-1997 e 1998-2006), sendo agrupados em três diferentes áreas temáticas: a questão nuclear; o ordenamento territorial e ambiental; e a estrutura e organização interna da entidade nos diferentes períodos.

Leia mais em Meio ambiente, desenvolvimento e democracia – SAPE [J R RIBEIRO 2007]

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