Frente à propagação da epidemia do novo coronavírus na região, pesquisadores do GEBIG e do GDEN (Grupo de Estudos sobre Desastres Sócio-Naturais) da UFF de Angra dos Reis buscaram mensurar o nível de exposição ao vírus pela população de Angra dos Reis nas diferentes localidades do município.
O intuito desse trabalho é produzir informações para servir de subsídio aos gestores públicos na elaboração de políticas de combate à COVID-19 e, mais especificamente, identificar os locais onde a transmissão do vírus é potencialmente mais rápida e a população mais afetada.
O estudo se baseia na criação de um índice sintético elaborado a partir de três dimensões (condições urbanísticas, condições domiciliares e condições econômicas) que jogam um papel preponderante na propagação do coronavírus.
Os resultados indicam que quase a metade da população de Angra dos Reis vivem em setores de alto e muito alto potencial de exposição ao coronavírus, e que esses setores são principalmente localizados nos bairros populares e nos morros da cidade, indicando uma estreita relação com o processo de segregação socioespacial.
O estudo completo está disponível aqui.
Os dados e mapas são acessíveis livremente aqui.